Temporada em Piri
A cabana favorita delas guarda um segredo
Na tranquilidade dos dias vividos aqui no Shambala Piri, entre o som das árvores e o cheiro de café recém-passado, histórias silenciosas vão sendo escritas. Algumas delas nos atravessam de maneira tão bonita que merecem ser contadas. Como a de uma de nossas hóspedes: Karhene Garcia — uma mulher que, a cada visita, transforma a hospedagem em reencontro. Mãe de duas filhas encantadoras, ela retorna com frequência para celebrar o que há de mais sagrado: o tempo juntas.
Elas chegam sempre sorrindo, com malas leves e corações cheios. Trazem jogos, livros que serão lidos ao entardecer, receitas de família que serão testadas na cozinha da cabana. E o mais importante: carregam a leveza de quem sabe que os melhores momentos da vida não estão nas grandes conquistas, mas nos pequenos detalhes de afeto.
Nosso espaço vira cenário de confidências entre mãe e filhas, de conversas sem pressa na rede, de trilhas despretensiosas, de banhos de Ofurô seguidos de longos abraços. Cada canto da cabana parece guardar o som dessas memórias: o barulho de uma gargalhada, o silêncio confortável de quem apenas está presente, a alegria de partilhar o agora.
Nesta data tão especial, escolhemos homenagear todas as mães através dessa relação que temos o privilégio de acompanhar de perto. Porque não há gesto mais bonito do que uma mãe que cria espaços para estar com quem ama — e faz disso um hábito, uma escolha, uma constância.
Ser mãe, afinal, não é apenas cuidar. É também ensinar a viver com beleza, rir com leveza, descansar sem culpa. É mostrar, com o exemplo, que o tempo é um presente, e que a presença é o que o torna eterno.
Às mães que fazem do mundo um lugar mais acolhedor, mais gentil e mais amoroso — a nossa profunda admiração, carinho e respeito.
E à nossa hóspede, que nos inspira tanto com sua presença e afeto, o nosso sincero obrigado. Vocês fazem parte da alma do Shambala.
A todas as mães — que acolhem, sustentam, escutam, esperam.
Àquelas que estão perto, às que já partiram, às que foram mãe de muitos, às que escolheram ser mãe de um só. Às que criam laços pelo sangue ou pelo afeto. Hoje, celebramos vocês. Pela coragem diária, pela ternura sem medida, pela força silenciosa que transforma casas em lares e momentos simples em memórias eternas. Que o amor que vocês oferecem volte em dobro — em carinho, em cuidado, em gratidão.